Feliz dia! E o mundo se cobre de
rosas. Rosas, Marias, Martas... Dia feliz! Vamos comemorar. Brindemos as
injustiças, os crimes impunes, suas culpas sempre absolutas. E quem luta?
Sempre taxada, humilhada. Guerreiras! Tripla jornada. Mãe, pai, pãe. Mas a culpa
foi sua, não soube segurar o marido. Parabéns, vamos comemorar isso também.
Vamos festejar pelo assédio no trabalho, onde você tem que aceitar ser
subestimada por ser o tão temido “sexo frágil”. Mesma jornada, mesma formação –
ou até melhor – mas o salário.... Que salário? Agradeça a sorte de estar nessa
empresa! E não se canse, em casa tem mais. Mas não muito, afinal, a máquina que
lava a roupa, não você (tente não colocar a roupa dento dela, para ver só uma coisa).
As crianças vão brigar. E a culpa é sua, você também não é uma boa mãe. E você
que engravidou cedo, também não teve uma boa mãe. Talvez porque ela te deixou
sair de roupas curtas demais enquanto os “bezerros” dos amigos de seu pai
estavam soltos. Pobres meninos, caíram na lábia daquela moça. Aquela que só usa
batom vermelho. Aquela do esmalte vermelho e maquiagem forte. Aquela que
acompanha amigos ao bar e se diverte e só chega ao amanhecer. Aquela moça que
apesar de ter sido bem educada pelo pai, a mãe não soube segurar em casa
enquanto o pai “fazia o sustento”. Essa mesma moça que assistia todos os dias
um show de agressões a sua mãe, feitas pelo seu pai, aquele homem tão zeloso.
Entre chutes, tapas e xingos, essa moça não casou. Ela é autossuficiente,
independente. Às vezes namora. Mas com certeza é “sapatão”. Onde já se viu uma
mulher não precisar de um homem para viver? E o que fazer com essas lésbicas,
com certeza deve ser “falta” de homem. Só pode ser isso. Se não for isso,
porque elas precisam tanto querer ser um? Esqueçam que são mulheres, acabem com
elas, para elas não cabe o titulo de “sexo frágil”, são aberrações e estão
unidas com aquelas militantes malucas, as feministas... O problema dessas é o
sexo, certamente nunca transarão. E com tantas soluções “socialmente corretas”,
eu nos proponho a comemorar com sorriso largo e banalidade no peito: Feliz dia
da mulher, para todas aquelas que sofrem agressões do companheiro porque gosta,
afinal, se não gostasse não estaria com ele. Feliz dia da mulher, para você que
vive ainda a ilusão de que há igualdade de gênero e que somos, todas, de fato
respeitadas. Parabéns mulher, pelo seu dia! Brancas, negras, amarelas, asiáticas, latinas. Que reaprendamos a lutar todos os dias por nós mesmas. E obrigada aquelas que nos fizeram um pouco mais livres e nos deram voz. Parabéns para essa mulheres todos os dias!
terça-feira, 8 de março de 2016
sábado, 5 de março de 2016
Tô fora!
Tô fora! Dessa besteira de
sorrisos bobos em mentiras escancaradas. Tô fora! Dessas pessoas que fingem se
importar e com nada se devota. Tô fora! Desses textos lúdicos de um mundo
melhor onde as pessoas só pioram. Dos valores trocados, mascarados, escondidos.
Tô caindo fora dessa grande hipocrisia disfarçada de amor. E olha que nem
cheguei na fidelidade, e nem irei chegar. Tô fora, dessa demagogia escancarada,
onde os discursos mentirosos não se restringem apenas aos políticos. Muito
menos as promessas. Desistam. Desistam de mim, principalmente! Deixem eu seguir
a minha vida sem que eu me sinta responsável. Apenas desapareçam, como fizeram
nos momentos em que eu mais precisei. E parem, apenas parem de me cobrar o que
eu não devo. Eu sempre fui o que eu sou. Não menti, não omiti, não fantasiei.
Inclusive por ter sido tão autêntica, fui tachada, nomeada e julgada. Dei minha
vida em mãos que manipulavam. Não estou atribuindo essa culpa, ela é minha! Mas
espero que entendam, que já não faz mais sentido tantos risos, amores
infundados e promessas mentirosas. Eu vivo em um mundo diferente, que está
longe de ser melhor do que o de vocês. Entretanto a minha realidade consiste em
lutar sem cessar e não estranho ser tão pouco compreendida. O que eu estranho
é, hoje, eu me compreender tão bem. E não me deixar abater por meia dúzia de
palavras ou olhares desconfiados. Sinto muito se não souberam extrair o meu
melhor. Só vim aqui dizer que eu “tô fora!”.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Descomplica
(foto tumblr)
Engraçado que conforme o tempo
passa os nossos gostos mudam, se refinam.
Em todos os sentidos. Refinei os
meus. Mudei os hábitos, os gostos, o tempo.
Deixei tudo no seu devido lugar.
Maturidade? Quem sabe. Depende do dia, lugar e pessoa. Não sou a
pessoa mais certa para falar de determinados assuntos. Poderia até contar
algumas aventuras, mas acho melhor não. Se me permite dar uma dica: Não se desespere
tudo tem seu tempo. Parece conselho de
mãe e te remete a passagens bíblicas? Então escute! Se não uma das duas, as
duas! Esse é o melhor conselho que já
ouvi, ou li. Aprendi a esperar. Não se
desespere com a espera. Fácil né?
Não! É na espera e na derrota, que
se dá a experiência e a sabedoria. Errou, recomeça! Julgamentos surgem de todas as partes. Principalmente de onde você menos
espera. Complicado né? Até é!
Mas não deixe que complique! Não
se deixe complicar. Nada é tão
impossível o quanto parece ser. Um passo
de cada vez. Você vai entender e descobrir do que realmente precisa. Mesmo que daqui uns dias, ou anos, veja que
não era bem aquilo. Refinar. Reavaliar. Redescobrir. Vai, tenta! Nada é imutável. Disseram-me que o mundo gira para que as
coisas e as pessoas mudem. Confirma essa
experiência comigo. E quem sabe esse
seja o diferencial que tentamos encontrar todos os dias.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
3 dicas de leitura, que talvez eu seja julgada!
Eu ameeeeeeeeei esse livro, real. Apesar de ser um livro sobre “negócios”, que faz uma menção de como se tornar uma Girl Boss (tradução literal: Garota Chefe), vem com uma linguagem simples e despojada da CEO de um dos sites mais requisitados de moda do mundo: Nasty Gal. Sophia Amoruso fala de como se tornou uma Girl Boss, e quais os caminhos que ela percorreu. Traz também depoimentos de outras garotas que atingiram o sucesso e se tornaram grandes empresarias. Para quem estar achando que só porque uma garota escreveu, esse é um livro de mulherzinha, está correto de razão. O que não tira a graça de como ela conduziu a história no livro. Então se você não for um idiota preconceituoso e débil mental, você também pode usar as dicas para se tornar um Boy Boss. Sem mais ofensas (ops), eu só quero dizer que eu amei esse livro num grau, e estou falando para vocês ler, S E R I O, vale muito. Juro!
Segredos do Walt Disney - Korkis, Jim
Não é o meu livro preferido da vida, confesso! Mas o livro traz histórias dos bastidores do Parque Walt Disney, dos filmes, desenhos, brinquedos e, obvio, do criador de tudo isso. Fala da relação da família Disney: infância, estudo, casamento e da onde veio o sonho e a vontade de fazer o parque mais famoso do mundo. Fala das parcerias, e dos grandes profissionais que passaram pelo parque e estúdio Disney Company. É uma leitura morna, mas interessante. Quem é amante e admirador do Walt Disney World vai amar esse livro. E se você já foi ao parque vai relembrar cada momento e cada brinquedo de uma forma diferente. Fica a dica pra uma leitura de biografia.
Muito Mais Que Cinco Minutos - Kéfera Buchmann
Ai, Andréia, você lê livro de Youtubers? SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM! E não me enche o saco. Por que enquanto você está reclamando, ela está trabalhando e ficando cada vez mais rica. Bom, esclarecimentos feitos: Esse livro fala um pouco da infância e adolescência de uma das maiores Youtuber do mundo. Com sete milhões de seguidores no youtuber, Kéfera tem o maior canal de entretenimento na internet do Brasil, sendo considerado, também, um dos maiores canal do youtube do mundo. E ela trouxe o jeito dela irreverente dos vídeos para a escrita. OBVIO! Não esperem aprender sobre a segunda guerra mundial, ou questões de vestibular. Mas se você pretende se distrair e dar algumas risadas, essa é a leitura ideal. Ela trata com bastante humor os perrengues que viveu durante a infância e adolescência. E como criou o canal 5inco Minutos! Uma leitura leve e muito engraçada. Quem já é fã do canal vai se apaixonar ainda mais por essa garota “fora da caixinha”, que fala o que vem à cabeça. E SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM já estou esperando o próximo. Que SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM ela já está escrevendo. Aos julgadores de plantão: Beijos de luz!
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
Lembrete difama-dor.
(Foto tumblr)
Eu precisava escrever. Seria
falho, da minha parte, ir embora sem dizer adeus. Não estou aqui pedindo que
você fique ou que um dia volte. Eu gostaria, apenas, de dizer obrigada.
Gostaria também, que você pegasse as suas coisas. Estão em uma caixa, próximo a
porta de entrada. Não suportaria o fato de ainda saber que você passeou, mais
uma vez, pela minha casa. E não seja pretencioso ao ponto de achar que a sua
presença me faz sofrer. Eu superei você no momento que você pediu que eu me amasse
primeiro. Perdoe-me. Eu deixei você contar, de forma leviana, aos seus amigos
que eu o amava demais. Deixei você pensar que eu não mais viveria sem você ao
meu lado. Desculpa se eu deixei um breve sorriso em seus lábios enquanto achava
que eu rastejaria até você. Você sempre me disse que não sabia o que eu queria.
Eu só quero estar sem você! E era isso o que eu mais precisava. Não estou sendo
rancorosa. Eu até gostaria de te dar um forte abraço. Mas estou sem tempo. Não
posso ficar aqui esperando você pegar suas coisas com esse ar de rei. Lá fora
tem novos amores e histórias. E são delas que eu preciso. Mas você poderia me
fazer um último favor: Não deixe nada seu aqui! Pode levar a cópia da chave,
mandei que trocassem essa tarde, depois de você sair. Lembre-se ao sair, que
nada aqui lhe pertence mais. E muito obrigado por deixar que, nesse momento eu
te proporcione crescimento. Enquanto você me proporciona uma imensa felicidade.
sábado, 20 de fevereiro de 2016
Reaprendi a voar
(Tumblr foto)
Sinto que minhas asas apareceram.
E antes que achem que eu usei alguma substância que me causaria alucinação, vou
me explicar. Durante muito tempo eu me coloquei amarras. Eu tive medo de falar,
opinar, me opor, entre outras coisas. Entretanto, conforme o tempo está
passando, me vejo a cada dia libertando-me das velhas amarras. Nó por nó, vai
desatando. E a cada movimento me dou conta do tempo perdido, e o quanto eu
adiei algumas felicidade por medo. Isso mesmo, medo! Aprendi comigo mesma que
quem se alto intitula, esconde metade do que não é, porém gostaria de ser. É
complicado. E enquanto se faz ser aceita, muitos nó são dado. E a felicidade
que nunca chega? Tá ali, presa com a minha personalidade e parte das minhas
mentiras. O fato de estar admitindo isso hoje, não faz de mim uma pessoa melhor
ou corajosa. Eu sou a mesma babaca, metida a escritora/blogueira que alguns
gostam e outros nem ao menos suportam. O fato não é o que pensam. Por que,
vejam só, eu realmente descobri que a opinião dos outros não tem tanta
importância quando se trata da sua vida e sonhos. E ficar pensando no que vão
achar ou falar, acredite em mim, é a maior perda de tempo e vida. Sempre haverá
um crítico. Alguém que não vai com a sua cara, ou simplesmente não está afim de
apoiar sua caminhada. Sim, existe! Eu sei e você também sabe. Então que se
dane! Mesmo sendo louca e sonhadora, essa sou eu. E antes de qualquer pessoa eu
já me aceitei primeiro. Quanto aos demais, só desejo uma única coisa: Beijos de
luz!
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Sempre Continua...
Acordei. Tudo pareceu um sonho,
mas não foi. E mesmo assim prefiro dizer que acordei. Não gosto de rotular.
Sonho é sonho. Gente chata é gente chata. As coisas são como elas são. E mesmo
que eu prefira acreditar que não, que tudo pode e é diferente: Amooooor,
acorda, e devolve o sapato de cristal, ele não é seu número. E você não é
nenhuma princesa da Disney. Custa entender isso? Custa! Custou meu tempo,
minhas lágrimas, meus sorrisos, meus pés, mãos e o resto do corpo todo. Custou
muito mais cérebro do que qualquer outra coisa. E mesmo sem fazer esforço para
entender, eu tive que estudar parte por parte. Posso dizer que chegou ao fim?
Talvez! Um novo ciclo se fechou. E eu continuo aqui, de pé e vivendo. Não morri
– por pseudo amores, amizades, trabalhos, histórias ou series acabadas. E vou
continuar bem viva. Mesmo depois de todas as vezes que alguém me perguntar se
estou bem, ou como vai meu coração. Mesmo depois de eu responder
automaticamente essas perguntas com as mesmas respostas sem graça. Mesmo assim,
as pessoas, enquanto eu finjo ser verdade, vão com certeza, fingir que
acreditam. E poucas estarão ao meu lado. Entretanto, não é maldade. O nome
disso é ciclo. Começa e acaba. Absolutamente tudo. Quando na maior parte das
vezes não se perde no meio. Continue a caminhar. Assim como o ano, há várias
estações para eu poder passar, mesmo que algumas delas repetidamente.
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